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Embraer aponta potencial inexplorado para ampliar a conectividade aérea no Oriente Médio

Imagem: Embraer
Imagem: Embraer

A Embraer divulgou um novo estudo que identifica oportunidades significativas para desenvolver a conectividade aérea regional no Oriente Médio. O relatório apresenta análises que mostram como aeronaves narrowbody de menor porte e de nova geração podem impulsionar o crescimento das companhias aéreas, aumentar a rentabilidade e tornar as malhas mais resilientes em uma das regiões que mais cresce no setor.


Para a Embraer, o Oriente Médio já se consolidou como um importante eixo global ao conectar continentes, mas ainda possui grande espaço para evoluir na conectividade entre seus próprios mercados. Apesar de estratégias amplas para a aviação e investimentos em infraestrutura, apenas 22 por cento dos Assentos por Quilômetro Oferecidos são destinados a voos dentro da própria região, número inferior ao observado na Europa e na América do Norte. A empresa aponta essa diferença como uma oportunidade direta para ampliar a presença regional e melhorar a eficiência operacional.


Historicamente, as companhias aéreas do Oriente Médio responderam ao aumento de custos operando aeronaves narrowbody maiores, buscando reduzir o custo por assento. Essa estratégia, porém, não ampliou a conectividade regional. O número de pares de cidades atendidos por voos diretos permanece praticamente o mesmo há 15 anos, já que aeronaves maiores não se ajustam a diversas rotas de menor demanda.


O estudo indica que aeronaves narrowbody de menor porte e de nova geração, como a família E-Jets E2, oferecem uma alternativa adequada ao combinar custos de viagem reduzidos com competitividade no custo por assento. Com isso, abrem espaço para atender rotas menores com viabilidade econômica e para expandir a malha regional.


A Embraer identifica três frentes estratégicas capazes de transformar o cenário regional. A primeira é o desenvolvimento de novas rotas. O estudo aponta mais de 120 pares de cidades no Oriente Médio com demanda suficiente para operações diretas por aeronaves menores. A segunda é o aumento de frequências, já que hubs da região operam com menos voos diários por destino em comparação com Europa e América do Norte. A terceira é a adequação de frota. A análise mostra que 36 por cento dos mercados regionais têm baixa ocupação e podem elevar a rentabilidade ao empregar aeronaves menores.


O estudo reforça que a introdução de jatos de menor porte pode ampliar a conectividade dentro do Oriente Médio, criar novas oportunidades para as empresas aéreas e equilibrar oferta, demanda e eficiência em mercados regionais.

 
 
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